terça-feira, 26 de agosto de 2008

Entrevista com os atores!!!


Os Atores da peça O Beijo na Terra falam sobre a profissão: Ator no programa Portal Futuro - Rede Brasil (canal 14 da NET ABC e 45 TV Aberta) de domingo as 14:30. É possível conferir a matéria através do site: http://www.portalfuturo.com.br/, no link: Profissão Ator.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


O BEIJO NA TERRA
de Marcus Vinicius de Arruda Camargo
De 12/07 a 28/09
Teatro Augusta Sala Nobre- Rua Augusta, 943 - São Paulo Tel. (11) 3151-4141
Sábados e Domingos - 16h.
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (estudantes, terceira idade, professor da rede pública, artistas e técnicos em espetáculos de diversões com DRT).
O Beijo na Terra mostra o realismo
fantástico da cultura caipira


Peça infanto-juvenil busca aproximar espectador do folclore brasileiro, com temporada popular no teatro Augusta.

Com texto, direção e cenografia de Marcus Vinicius de Arruda Camargo, a peça infanto-juvenil O Beijo na Terra estreou no dia 12 de julho no teatro Augusta. A temporada popular (R$ 10 e R$ 5) segue até 28 de setembro, com apresentações sábados e domingos, às 16h.

Destinada para o espectador entre 10 e 14 anos, a obra premiada no Concurso Nacional de Textos Teatrais Inéditos do Ministério da Cultura em 2001 e o de melhor texto no XI Festminas – Festival de Teatro de Minas Gerais tem como base a cultura do capiau.
A ação se desenrola na pequena cidade fictícia de Capelinha, isolada pela linha ferroviária. O trem não pára na sua estação por falta de passageiros para embarcar e desembarcar.
A trama – através do namoro ingênuo dos adolescentes Vininho (Rafael Morpanini), um lavrador bondoso, e Menina, a filha do prefeito (Luana Melo) - discute as diferenças sociais, as relações afetivas, a amizade, o preconceito e a traição, de maneira sensível e bem-humorada. “Vininho defronta-se com dúvidas, temores, barreiras, desilusões e a solidão procurando respostas para a vida. Essas experiências e as transformações que elas trazem são fundamentais para que ele, como nós, amadureça” diz o diretor.
Através do realismo mágico, os personagens Vó de Todo Mundo e Zarolha Preta (ambos interpretados por Mayara Lepre) e Santinha-da-Minha-Terra (Gisele Setti) visam à aproximação do jovem ao folclore brasileiro. Transformando lendas do imaginário do interior – o boi que voa, o homem que vira estátua, lágrimas que enchem o rio –, a peça resgata aspectos da raiz da cultura paulista.

Para estimular a compreensão do universo interiorano de São Paulo, expressões como “nóis punhemo”, ”vancê iscuitô”, “prá modi de” pontuam os diálogos, que mesclam a norma culta com a linguagem do sertanejo. “Apenas quando a linguagem dificulta a compreensão das palavras é usada à grafia correta”, afirma o autor e diretor da peça Marcus Vinicius de Arruda Camargo. A prosódia – ou sotaque –do interior paulista foi trabalhada com os atores pela fonoaudióloga Patrícia Antoniazi aprofundando as características da linguagem.

A trilha original mistura o tradicional sertanejo, modas de viola e temas com ritmos modernos. As letras são de Marcus Vinicius e a música de compositores regionais destacando-se Luiz Salgado de Uberlândia-MG
No fundo do palco, um grande painel inspirado nas bandeirinhas de Volpi faz alusão à região cafeeira de São Paulo. A linguagem construtivista presente no trabalho de Marcus Vinicius está na cenografia. “Uma escada vira montanha e linha de trem”, exemplifica.
Elenco
Rafael Morpanini (Vininho); Luana Melo (Menina); Helio Souto Jr. (Zé Aparecido); Carol Ghirardelli (Comadre Honorina), Gisele Setti (Rurfina / Santinha-da Minha-Terra / Filha do Crescente); Theo Moraes (Dorinézio / Comadre Cida); Rafael Hernandez (Dito); Cristiano Bianchini (Prefeito Bento); Juliana Lopez (Brevina); Juliana Moscatini (Fatinha / Filha do Crescente); Mayara Lepre (Clarinha/ Zarolha / Vó de Todo Mundo/ Abigail);; Fátima Rimonato (Comadre Filipa / Professora); Edson Rabello (Nico Véio); e Kahena Gallerani (Glorinha / Filha do Crescente).
“Luciana Cassas Assessoria de Comunicação”